A busca por fontes de energia renováveis está cada vez maior. Dentre elas ganham destaque os biocombustíveis. No Brasil, a população está acostumada a ver biocombustíveis a partir de plantas, mas pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, modificaram geneticamente a bactéria Escherichia coli para a produção de biodiesel.
Normalmente, esta bactéria habita o intestino humano. Porém, algumas variações dela podem provocar doenças. Essa bactéria é capaz de transformar açúcares em um tipo de óleo que compõe sua membrana.
A E. coli foi modificada com o DNA de outras bactérias, alterando suas características. Depois ela foi inserida em um meio preparado com determinadas substâncias de tal forma que o produto final era o biodiesel.
A vantagem desse biodiesel é que ele é muito semelhante ao óleo diesel derivado do petróleo e, consequentemente, não necessita sofrer qualquer mistura e não requer uma adaptação nos motores já existentes. Outra vantagem é que o uso de bactérias eliminaria os problemas relacionados ao espaço utilizado para a plantação, uso de água, pragas, dentre outros enfrentados pelos combustíveis derivados das plantas.
A comercialização desse novo combustível não é imediata. O grande empecilho, no momento, é a produção em escala comercial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário